AOS ADERENTES DO CAB
CÍRCULO DE AUTOCARAVANISTAS DA BLOGO-ESFERA
Companheiros,
A representatividade do CAB e não só
O CAB – Círculo de Autocaravanistas da Blogo-esfera, criado em 22 de Novembro de 2008, representa os espaços na internet (blogues, fóruns websites) que aderiram ou venham a aderir e subscrevem os objectivos constantes da Declaração de Alenquer.
Assim, como fica dito e como o assume, o CAB não pretende representar a totalidade do Movimento Autocaravanista de Portugal, nem sequer a totalidade dos espaços na Internet vocacionados para o autocaravanismo. Da mesma forma também consideramos que não existe em Portugal entidade ou personalidade que represente (na expressão literal do termo) e por si só, o Movimento Autocaravanista.
É estultícia pretender que a representação do Movimento Autocaravanista de Portugal deva ser feito por uma única entidade ou personalidade. A defesa da unicidade autocaravanista não é aceitável, até na medida em que, como dizia o poeta, não há machado que corte a raiz ao pensamento.
O livre direito de expressão e reunião
No Portugal democrático, que o CAB defende, a liberdade de expressão e reunião é um direito de cada cidadão e de cada associação. Estes dois direitos que são também uma evidência do sentimento de liberdade inerente a cada autocaravanista, não devem, porém, ser considerados direitos absolutos na medida em que violem ou se interliguem com outros direitos.
O livre direito de expressão tem que estar condicionado ao, por exemplo, direito ao bom-nome e, inclusive, a não utilizar a infâmia, a injuria, a difamação, a mentira.
O livre direito de reunião não pode ser condicionado por insinuações conspirativas e acusações, falsas, de tráfico de influências, entre outras.
Estes processos, que alguns, poucos felizmente, à pala de uma pretensa defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos e das associações, visam condicionar (ou mesmo impedir) o livre direito de expressão e reunião através de processos de manipulação da opinião pública autocaravanista e que não são aceitáveis num estado livre e democrático, mas mais consentâneos com regimes fascistas ou de tiques totalitátios.
O CAB, na defesa da liberdade de expressão e de reunião, repudia esta forma de coacção e lutará, sempre, para que todos possam livre e responsavelmente exprimir-se e reunir-se, inclusive os que são inimigos assumidos ou camuflados desses direitos.
O direito ao bom-nome
O CAB não é imune ao que o rodeia e, consequentemente, defende o que é bom para o indivíduo e para a sociedade, procurando estabelecer uma relação em que a liberdade do indivíduo seja plena dentro do respeito pelas normas sociais da época.
Nas diferentes expressões do CAB, inclusive nas suas reuniões, preserva-se a pessoa, não a difamando ou sequer fazendo juízos de valor abusivos e não comprovados, sem prejuízo de uma análise frontal e, por vezes radical, das ideias que se apresentem.
A ética tem que ser o apanágio das relações entre as pessoas (individual e colectivamente consideradas) de forma a que o seu respectivo bom-nome, a que têm direito, seja preservado do ridículo, de acusações, e / ou (pior ainda) de insinuações, já despropositadas, já infundadas e que não contribuem para a resolução de nada.
Não há almoços grátis…
O CAB reserva-se o direito de promover ou estar em almoços (de confraternização, de homenagem, gastronómicos, de trabalho ou outros) com quem quer que entenda necessário, individualidades ou entidades, para a prossecução dos seus objectivos, inscritos na Declaração de Alenquer, que em si mesma constitui um mandato claramente inequívoco dos respectivos aderentes. É público, não o esconde e assume-o.
Afirmações expressas na Internet de que realçamos, “tráfico de influências”, “ “lobystas”profissionais”, “não olhar a meios para atingir os fins”, “caminho sinuoso e obscuro” e, a mais absurda (?), “A “factura”, mas tarde ou mais cedo, será inevitavelmente apresentada…” são dirigidas de forma ofensiva a todos os actuais aderentes do CAB e promovem subliminarmente o eventual descrédito deste espaço associativo com o previsível objectivo de suster futuras adesões ao CAB.
É do conhecimento público que representantes do CAB estiveram num almoço de trabalho, na Assembleia da Republica, com o Presidente da Subcomissão Parlamentar de Turismo. Repete-se: O CAB esteve numa reunião com o Presidente da Subcomissão Parlamentar de Turismo; não esteve nem com o cidadão Mendes Bota, nem com o Deputado Mendes Bota. Afirmar-se, na Internet, de forma destacada, a propósito deste almoço de trabalho com o Presidente da Subcomissão Parlamentar de Turismo que “Não há almoços grátis…” é uma insinuação ofensiva aos representantes do CAB que estiveram presentes, aos aderentes do CAB conhecedores dos objectivos constantes da Declaração de Alenquer e, sobretudo, constitui uma ofensa a um representante de um órgão de soberania em funções.
Como esclarecimento adicional os representantes do CAB presentes no almoço de trabalho informam que o custo da refeição não onerou o CAB porquanto foi paga integralmente pelos próprios.
Pedido de desculpas
As atitudes persecutórias consecutivas e públicas em que algumas ideias são intercaladas com juízos de valor ofensivos de pessoas e entidades não são uma característica dos cidadãos portugueses e, muito menos, dos autocaravanistas que, na sua generalidade, têm comportamentos cívicos exemplares.
Poderão estes comportamentos incorrectos pressupor mais uma táctica de uma envolvente estratégica para um objectivo ainda não divulgado?
A realidade é que se verificam comportamentos incorrectos observados na Internet e que afectam o Movimento Autocaravanista de Portugal. O CAB não é minimamente responsável pelos comportamentos referidos e outros, mas pelos quais, por uma questão de pudor, se sente envergonhado e o obrigam a publicamente:
Pedir desculpa aos cidadãos em geral pela má imagem que alguns utilizadores de autocaravanas possam passar para a opinião pública sobre o Movimento Autocaravanista de Portugal;
Pedir desculpa aos autocaravanistas por se depararem com provocações públicas personalizadas e desenvolvidas por alguns utilizadores de autocaravanas, ao invés da análise de ideias, definição de objectivos e das consequentes estratégias em prol do Movimento Autocaravanista de Portugal;
Pedir desculpa aos espaços na internet (blogues, fóruns websites) não aderentes do CAB pela forma como alguns utilizadores de autocaravanas desviam as atenções dos autocaravanistas para questões redutoras, ao invés de os motivar para a essência dos problemas do Movimento Autocaravanista de Portugal;
Pedir desculpa aos aderentes do CAB pelas acusações infundadas que alguns utilizadores de autocaravanas lhes fazem com a previsível finalidade de, através de uma técnica de desgaste, os afastar do CAB;
Pedir desculpa ao Presidente da Subcomissão Parlamentar de Turismo pela insinuação ofensiva de que foi alvo.
Saudações autocaravanistas
CAB - Círculo de Autocaravanistas da Blogo-esfera
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